40 dias: o Milagre da Vida
Qual é o valor da vida?
A história de Abby Johnson começa com seu desejo pessoal pelo aborto (ela passa por dois abortos) e suas conversas com uma recrutadora da Planned Parenthood no campus da sua faculdade.
Abby decide se voluntariar acreditando nas posições da Planned Parenthood, que “o feto não sente nenhuma dor”, e acreditando também que uma boa assistência às mulheres poderia reduzir a necessidade de abortos. Abby lentamente se torna uma forte defensora da causa, apesar da forte oposição de sua família.
Ela é promovida tornando-a a mais jovem Diretora da Clínica de Planejamento Familiar. Abby se destaca em seu trabalho e a Planned Parenthood reconhece seus talentos com o prêmio de funcionário do ano.
Mas sua paixão pela causa muda quando um médico da clínica a chama para suprir a ausência de um técnico de ultrassom na realização de um aborto. Essa experiência a abala profundamente quando ela vê o feto lutando para evitar a sucção. Abby percebe a vontade do bebê de viver enquanto luta por sua vida.
Arrasada, Abby se demite. Ela passa por uma crise de consciência e culpa quando chega à conclusão que participou de mais de 22 mil abortos. Ela então se voluntaria para ajudar o grupo pró-vida que atua do lado de fora de sua clínica.
Não se surpreenda com a nota baixa que esse filme ganhou. Um filme com esse tema não recebe nota baseado na sua qualidade técnica, mas pelas paixões de cada um pelo tema aborto.
Da minha parte, achei esse um dos filmes cristãos mais bem-feitos tecnicamente. De fato, temos um enredo, e não uma pregação disfarçada de filme com personagens caricatos. A caracterização ficou equilibrada. O filme retrata pessoas normais e sinceras de ambos os lados. As pessoas dentro e fora da clínica acreditam que estão ajudando as mulheres. O fato de ser baseado em uma história real ajuda bastante.
Ao meio-dia de 31 de dezembro de 2021, o número de abortos realizados no ano chegava a 42,6 milhões, revelou o Worldometer, enquanto 8,2 milhões de pessoas morreram de câncer, 5 milhões de fumo, 1,7 milhão de HIV/AIDS, 1,3 milhão de mortes no trânsito e 1 milhão de suicídio.
O Worldometer – eleito um dos melhores sites de referência pela American Library Association (ALA) – mantém uma contagem contínua ao longo do ano das principais estatísticas mundiais, incluindo população, nascimentos, mortes, automóveis produzidos, livros publicados e emissões de CO2.
Também registra o número total de abortos realizados em todo o mundo, com base nas estatísticas mais recentes sobre abortos publicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Globalmente, houve mais mortes por aborto em 2021 do que todas as mortes por câncer, malária, HIV / AIDS, fumo, álcool e acidentes de trânsito combinados, de acordo com estatísticas do Worldometer.
E o que a Bíblia tem a dizer sobre tudo isso?
A todo aquele que derramar sangue, tanto homem como animal, pedirei contas; a cada um pedirei contas da vida do seu próximo. “Quem derramar sangue do homem, pelo homem seu sangue será derramado; porque à imagem de Deus foi o homem criado.
Gênesis 9.5-6
De modo geral, religião e ciência sempre concordaram que a vida humana começa no momento da concepção. Só recentemente esse pressuposto começou a ser questionado, e ele só é questionado porque é impossível defender o aborto sem diminuir o “objeto do aborto” à condição de algo menor do que uma vida, pois afinal, se essa “coisa” é uma vida, um aborto é um assassinato.
Bom, é justamente isso que o aborto é: ASSASSINATO! E não somente um assassinato. É a morte premeditada de um ser totalmente indefeso e inocente.
O trecho de Gênesis, que você acabou de ler, condena o assassinato e nos dá um motivo para isso. O ser humano foi criado à imagem de Deus.
Ora, a IMAGEM DE DEUS não está impressa em nossa carne, pelo menos não somente nela. Somos a imagem de Deus desde o momento que o material genético paterno se encontra com o óvulo materno. Nesse momento, a imagem de Deus está presente, pois Deus é espírito. Aliás, se engana quem pensa que o marco inicial de uma vida é a sua forma, a capacidade de seu sistema nervoso funcionar. O que torna o corpo humano uma vida é a presença de sua alma, seu espírito. O corpo e suas funções são a menos parte dessa equação.
O embrião é um ser distinto, uma vida humana individual, e não simplesmente um objeto exclusivo do corpo da mãe, como alguns defensores do aborto argumentam.
Todas as vezes que passa pela cabeça de uma gestante a prática do aborto é porque alguma coisa de anormal ocorreu em sua vida: gravidez indesejada, estupro, problemas financeiros para cuidar do futuro filho e tantos outros problemas.
No Brasil, o aborto é considerado crime, a não ser aqueles códigos previstos no código penal, quando é aplicado para fins terapêuticos e em casos de estupro. O aborto pode ser praticado por médico quando é o único recurso para evitar a morte da gestante.
A Bíblia diz em Jeremias 1.5: “Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da mãe te santifiquei; às nações te dei por profeta.”
Deus está ativo na vida de um ser humano enquanto ele está no útero. A Bíblia diz em Salmos 139.13-14: “Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza.”
Por fim, o aborto não é a saída de um problema. O aborto é tentar corrigir um “problema” através de um assassinato. Além das inúmeras complicações fisiológicas que o ato pode causar, as mulheres que se expõem à prática sofrem de traumas psicológicos severos, afinal, ninguém em são consciência consegue tirar a vida de outra pessoa e continuar vivendo como se nada tivesse acontecido.
Aborto é somar um “problema” a um “erro” e esperar um resultado positivo.
Obs. Essa Reflexão é uma parceria com meu caro amigo Snow do perfil @cristoversooficial (Instagram).