Blade Runner 2049
Qual é o meu propósito?
Rick Deckard, o notório Blade Runner, está desaparecido desde 2019, quando ele e Rachael escaparam das autoridades. Estamos em 2049. Os replicantes estão mais parecidos com os humanos do que nunca, e os Blade Runners ainda são usados para “aposentar” os modelos mais antigos.
“K” assumiu o manto de melhor Blade Runner de Los Angeles, no lugar de Deckard. Mas, seu mundo vira de cabeça para baixo quando ele descobre um segredo. Agora K luta contra o tempo para descobrir toda a verdade antes de Niander Wallace – o líder da corporação responsável pela criação dos replicantes.
Tecnicamente, o filme é muito bom, mas não culpo quem achar o filme um pouco lento. As atuações são boas, a trilha sonora é ótima e a cinematografia muito bonita. A sequência, feita tanto tempo depois e com mais recursos tecnológicos ainda me passou a impressão de se passar no mesmo mundo do primeiro filme.
O filme nos mostra o Oficial K, um replicante versão 2.01. K tem a tarefa de caçar replicantes rebeldes, mas se depara com uma revelação que o faz questionar o próprio significado de sua existência e seu propósito.
Na realidade, nós também ansiamos por significado. Vivemos em uma cultura que nos diz o tempo todo como somos especiais, únicos. Da mídia que consumimos às experiências que buscamos, somos estimulados a sonhar com um destino emocionante e cheio de propósito.
No entanto, como cristãos, reconhecemos que nosso propósito é muito diferente daquele que a nossa cultura tenta nos vender e que o filme mostra tão bem – a busca por prazeres terrenos.
Nosso propósito está ligado ao Evangelho pois é por meio dele que somos levados da morte espiritual para a vida, conforme descrito em Efésios 2.4-5. E é pelo evangelho que somos chamados a sofrer – e, se necessário, morrer.
O evangelho é muito maior do que nossas ambições e sonhos pessoais. É uma oportunidade que Deus nos dá de fazer parte de Seu grande plano redentor, que é algo infinitamente maior do que qualquer coisa que poderíamos realizar por conta própria.
Nosso propósito é viver e proclamar o evangelho. Como Paulo diz:
“Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.”
Atos 20.24
E ainda:
“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego.”
Romanos 1.16
1 Os replicantes não contêm nenhum circuito ou fiação. São androides biogenéticos feitos de substâncias inteiramente orgânicas, originalmente criadas pela Tyrell Corporation. A série Nexus de replicantes é virtualmente idêntica aos humanos adultos, mas tem força, velocidade, agilidade, resiliência e inteligência superiores em vários graus dependendo do modelo.