Príncipe da Pérsia
Quando a inveja te domina.
Dastan cresceu como um órfão nas ruas até que o rei Sharaman notou seu ato de bravura em um mercado. Impressionado com a coragem do rapaz, o rei o adotou, tornando-o um príncipe da Pérsia. Apesar de suas origens humildes, Dastan tem um forte laço com seus irmãos e pai.
Quando a Pérsia suspeita que a cidade sagrada de Alamut está produzindo armas contra eles, eles atacam e capturam a princesa. Durante o ataque, Dastan adquire uma adaga misteriosa, sem saber que ela tem o poder de voltar no tempo usando as areias dentro dela.
Depois do ataque, o pai de Dastan é envenenado e ele é acusado falsamente do assassinato, o que o força a fugir para salvar a vida. No meio do caos, ele foge com a princesa e descobre que a morte de seu pai e o ataque a Alamut estão conectados, e que a adaga mágica está envolvida. Sabendo que a adaga pode causar sérias consequências se cair nas mãos erradas, Dastan decide protegê-la para evitar que o tempo seja alterado.
Eu me amarro nesse filme e sempre assisto de novo, mesmo que outras pessoas digam que não é tão bom. Como um filme de ação e aventura, funciona muito bem para mim por causa do enredo interessante, personagens envolventes e química legal entre os protagonistas (bem parecido com o jogo, aliás).
Alguns dizem que não foi uma boa adaptação do jogo, mas Jordan Mechner, o cara por trás dos jogos, teve participação direta no filme. Eu não joguei, mas assisti o gameplay para escrever esse texto. A história não é exatamente a mesma, mas todos os pontos importantes da trama estão lá. E tanto no jogo quanto no filme o protagonista era o Príncipe do Parkour haha
Como você se comporta quando está sob pressão ou fora da sua zona de conforto?
A adversidade tem uma forma de mostrar quem realmente somos e revelar o quanto estamos comprometidos com os valores que afirmamos ter.
Quando criança, Dastan cresceu na pobreza e não possuía nada material. Apesar disso, ele tinha grandes qualidades como bondade e coragem. O rei Sharaman notou essas virtudes e o adotou como filho. Depois de quinze anos, Dastan se tornou um príncipe da Pérsia e tinha tudo o que poderia desejar. No entanto, ele se tornou um pouco superficial e cometeu um erro ao atacar Alamut com base em evidências questionáveis de traição. Foi quando seu pai o lembrou de que “Um bom homem teria feito o que você fez, lutando bravamente e corajosamente para ajudar seu país a vencer. Um grande homem que teria impedido o que sabia ser errado, não importa quem estivesse ordenando.”
Quando seu tio Nizam o acusou falsamente de assassinar seu pai, Dastan perdeu tudo – sua família, riqueza e reputação. Ele teve que decidir o que realmente o motivava – fama, glória ou amor? Dastan se recusou a abandonar seus valores ou trair seus irmãos e, em vez disso, priorizou as necessidades dos outros sobre seus próprios desejos. Essa experiência desafiadora não o corrompeu, mas o ajudou a se tornar um homem melhor, o grande homem que seu pai desejava que ele fosse.
Dastan, o irmão adotivo, sempre foi grato por tudo que recebeu e nunca traiu sua família. Já seu tio Nizam cultivou inveja por seu irmão de sangue por décadas, e essa inveja só cresceu, acabando por destruir não só sua família, mas também a si mesmo no final.
Dastan [para Nizam]: Você tinha o que todo homem poderia sonhar. Amor, respeito e família. Mas isso não foi o suficiente para você, não é?
Como você se sente quando está navegando nas redes sociais e descobre que um amigo conseguiu uma promoção no trabalho ou teve férias incríveis com a família? E quando alguém compartilha uma boa notícia com você, como você reage? Se você se sentir insatisfeito e ressentido com as bênçãos dos outros, é hora de ficar alerta para o pecado da inveja.
A inveja surge quando desejamos ter o que outra pessoa tem ou ser como ela é.
Ela é alimentada por uma mentalidade de escassez, que sugere que há recursos limitados e que Deus é mesquinho ao retê-los de nós. Comparar-nos com os outros pode levar a comportamentos prejudiciais, como fofocar, roubar, trair, matar e outras atitudes reprováveis. Mesmo que não cheguemos a extremos, comparar-nos com os outros e sentir-se inferior causa dor emocional.
Exemplos bíblicos das terríveis consequências da inveja incluem o assassinato de seu irmão Abel por Caim (Gênesis 4), os irmãos de José vendendo-o como escravo por ciúmes (Gênesis 37) e o rei Saul perseguindo implacavelmente Davi para matá-lo (1 Samuel 23:7 – 24:22). Essas histórias ilustram como a inveja pode levar a comportamentos destrutivos que prejudicam tanto os invejosos quanto suas vítimas.
Em vez disso, devemos nos concentrar na gratidão por nossas próprias bênçãos e no amor ao próximo para evitar o caminho da inveja e suas consequências prejudiciais. Devemos lembrar que as bênçãos de Deus são infinitas e que Ele, como um pai amoroso, nos dá o que realmente precisamos, mesmo que nem sempre seja o que queremos.