Alita: Anjo de Batalha
Da destruição à esperança.
O filme é baseado no mangá japonês “Gunnm”, também conhecido como “Battle Angel Alita”, de Yukito Kishiro.
A história se passa em um futuro distópico, onde a Terra está em ruínas e as pessoas vivem em uma cidade chamada Iron City, que fica sob a misteriosa cidade flutuante de Zalem. O Dr. Dyson Ido, um cientista, encontra uma ciborgue abandonada e parcialmente destruída em um ferro-velho e a reconstrói. A ciborgue, que recebe o nome de Alita, não tem memória de seu passado, mas descobre que possui habilidades de combate excepcionais.
Conforme Alita explora sua identidade e tenta se integrar à sociedade de Iron City, ela descobre segredos obscuros sobre seu passado e sua capacidade de luta. Ao longo do filme, ela se envolve em uma série de confrontos violentos, desafiando poderosas forças corporativas e figuras perigosas.
Essa é mais uma adaptação live-action de um anime. Uma que eu diria que fez jus ao material original. Mas foi lançada em um momento ruim quando todos os olhares estavam voltados pro final da saga da Marvel e não rendeu a bilheteria esperada. O curioso é que era um momento da cultura pop que todos na mídia estavam reclamando como eram escassos os papéis femininos em filmes de ação. E lá estava Alita dizendo: “Ei, olha eu aqui!” haha
Então, que lições podemos tirar desse filme?
Redenção e Segunda Chance
Dr. Dyson Ido: Você teve a chance de recomeçar do zero. Quantos de nós temos isso?[…] O que quer que você tenha sido, não é quem você é agora.
No coração do enredo, encontramos a narrativa de redenção e segundas chances. Alita, descoberta em um estado de desolação, é reconstruída pelo Dr. Ido. Como vemos em muitas histórias bíblicas, mesmo nas circunstâncias mais sombrias, há sempre espaço para a arrependimento e a restauração. Aliás, esse é o enredo de todos nós que encontramos Cristo e fomos resgatados da nossa condição precária de pecado para a luz.
Identidade
Alita: É o sentimento mais solitário não saber quem você é.
O mundo está perdido porque, depois de rejeitar Deus, não sabe mais em que, ou melhor, em quem basear a sua identidade. A busca de Alita por sua identidade reflete paralelos com a nossa jornada cristã de encontrar significado em Cristo. À medida que ela descobre quem realmente é, somos lembrados da importância de encontrar nossa identidade em nossa fé e no relacionamento com Deus. Ele é o nosso alicerce.
Coragem
Dr. Dyson Ido: Você estava certa. O espírito de um guerreiro precisa de um corpo de guerreiro.
A coragem de Alita em enfrentar desafios imponentes ressoa com a chamada cristã à bravura em meio à adversidade. Sua ousadia em buscar justiça e verdade é um reflexo da coragem necessária na caminhada de fé.
Empatia e Compromisso com o Bem
Alita: Eu não fico parada na presença do mal!
A compaixão que Alita demonstra e seu compromisso com o bem ecoam princípios cristãos fundamentais. O filme serve como um lembrete impactante da importância de agir com empatia, praticando o bem independentemente das circunstâncias.
Lidando com as Consequências
Dr. Dyson Ido: Isto é apenas um corpo. Não é ruim nem bom. Essa parte é com você.
Ao longo da narrativa, Alita enfrenta as consequências de suas escolhas, alinhando-se com os ensinamentos bíblicos sobre responsabilidade e a consciência das implicações morais de nossas ações. Essa reflexão sutil destaca a importância de considerar as repercussões de nossos atos.
“Alita: Anjo de Batalha” nos oferece várias lições que podemos aplicar na nossa jornada cristã. Além de entreter, o filme também serve como reflexão sobre os valores que moldam nossas vidas. Assim como Alita, ao seguirmos nossa jornada, devemos buscar nossa identidade em Cristo, ter fé, coragem e compaixão, lembrando-nos de que, mesmo em um mundo distópico, as verdades fundamentais de Deus devem continuar a iluminar nosso caminho.