Exterminador do Futuro – Destino Sombrio
Como vencer na vida?
Uma jovem mexicana, Dani Ramos, é caçada por um exterminador do futuro chamado REV-9. No entanto, ela é protegida por uma humana aprimorada chamada Grace, que também veio do futuro. Sarah Connor as encontra e todas as três vão para o Texas, encontrar um possível aliado, um T-800 que se tornou consciente e constituiu família. O grupo se une para tentar destruir o REV-9.
Bom, vamos começar pelos personagens: O novo exterminador é uma mistura do esqueleto metálico do T-800 e a fluidez metálica do T-1000 (só que na versão preta), não traz nenhuma novidade.
A soldado enviada do futuro é uma mistura de Kyle Reese e Soldado Universal (aquele do Van Damme que também superaquecia e tinha que tomar banho de gelo. Acho que foi por isso que não quiseram usar a banheira, pra não ficar IGUAL ao soldado universal haha). Também nenhuma novidade aqui, já vimos tudo isso antes – só que agora na versão feminina.
John Connor MORRE em 60 segundos de filme apenas para ser substituído por uma “John Connor”. É o mesmo personagem, com o mesmo enredo, só que mulher e latina.
Falando na Dani, quem consegue acreditar que essa menina vai ser líder da resistência? Aquela cena no futuro, ao invés de ajudar, destrói completamente essa noção de liderança. “Precisamos lutar contra as máquinas. Elas são o inimigo!” Nossa jura que esse discurso chuchu a torna a grande líder que vai salvar a humanidade da extinção?
O enredo da nova grande líder Dani não chega nem perto do desenvolvimento e da química entre o John original e o T-800, por exemplo.
Arnold Schwarzenegger agora é um T-800 que inexplicavelmente ganhou consciência e senso de propósito. Depois de atingir seu objetivo, ao invés de só ir pra algum canto e desligar como uma máquina programada faria, ele resolveu ser… humano.
Sarah Connor claramente ainda sabe lutar, o que é ótimo, mas se tornou uma pessoa amarga, solitária e sem propósito.
E os furos de roteiro? Vamos a um exemplo: Grace pergunta pra Sarah Connor como ela sabia que as duas estavam naquela autoestrada. Ao que Sarah responde que ela recebe um SMS anônimo com as coordenadas exatas de onde os exterminadores chegam em nosso tempo. Algum exterminador surgiu na autoestrada naquele momento da história? NÃO. Ah tá, ok então haha
Dessa vez, os roteiristas foram ao extremo de matar John Connor e invalidar todas as suas realizações apenas para substituí-lo por uma “John Connor” latina que passa exatamente pela mesma jornada que ele já completou. Você destrói o legado dos dois primeiros filmes apenas para refazer o segundo de uma forma piorada e menos criativa e que não traz nenhuma novidade real ou interessante para a história. O famoso copia, mas não faz igual.
A franquia chegou a uma conclusão lógica e satisfatória com o segundo filme. O que é a principal razão pela qual todos os filmes subsequentes são inúteis ou redundantes. Nunca houve a necessidade de mais sequências. A menos que alguém tivesse uma ideia realmente boa e criativa para continuar a franquia, e isso não aconteceu até agora, eles deveriam deixar essa franquia descansar em paz.
Em determinado momento do filme, Sarah Connor diz pra Dani Ramos: “E deixe-me adivinhar. Dani dá à luz ao único homem que pode parar as máquinas.” Depois completa: “Sim, você não é a ameaça. É o seu útero. Tá bom. Deixe outra pessoa ser a Mãe Maria por um tempo.”
Aqui vem a ideologia feminista, de forma bem sutil, te dizer o que pensar sobre ser mulher e taxar a maternidade como um fardo. Eis algumas frases de feministas famosas que corroboram isso:
O coração da opressão da mulher são seus papéis de procriar e criar filhos.
Shulamith Firestone
Mesmo que uma mulher queira ter filhos, ela deve pensar muito sobre as condições em que terá que criá-los, porque criar filhos, no momento, é uma verdadeira escravidão.
Simone de Beauvoir
Nenhuma mulher deve ser autorizada a ficar em casa e criar seus filhos. . . As mulheres não devem ter a escolha, precisamente porque se houver tal escolha, muitas mulheres farão essa escolha.
Simone de Beauvoir
A família nuclear deve ser destruída… Seja qual for o seu significado final, o desmembramento das famílias agora é um processo objetivamente revolucionário.
Linda Gordon
Trabalho duro e sexo te libertarão (contanto que você não tenha filhos). Nunca perca tempo sentindo culpa, nunca agonize demais, tenha muita ajuda paga em casa, e nunca, jamais, deixe que interfiram com a longa escalada até o topo.
Gurley Brown, editora-chefe da revista Cosmopolitan
Qualquer coisa ou qualquer pessoa que exija nosso tempo, nossa energia e nossa independência se torna um fardo e um dreno, em vez de uma oportunidade ou benção. Como resultado, temos um feminismo que só é inclusivo na medida em que você está disposto a sacrificar seus filhos no altar do individualismo e do profissionalismo.
Será que nós, como indivíduos, homens e mulheres, podemos encontrar nosso maior propósito em servir aos outros em vez de apenas tentar construir nossos próprios impérios?
Esse é o caminho que Jesus Cristo compartilha conosco. Um caminho que leva ao contentamento e à felicidade através do amor, do serviço ao próximo e do auto sacrifício e não pela busca implacável e infrutífera do nosso próprio sucesso e satisfação pessoal.
Quantas ideologias e filosofias nos pedem pra colocar nosso foco em nós mesmos. Não se importar com o que o outro pensa ou precisa, mas só na nossa própria felicidade e sucesso. Não permitir que ninguém nos fale o que fazer ou sentir, mas nos “libertar” das amarras das responsabilidades familiares e sociais que consideramos “inconvenientes”.
Tudo isso é receita pro fracasso. Pra uma vida de ressentimento, culpa, arrependimento e muitas vezes, solidão. Liberte-se das vontades egoístas do seu EU. Entregue o seu ego pra Jesus, dedique-se em amor ao seu próximo e veja a verdadeira felicidade lhe sorrir.