Guardiões da Galáxia Vol.3
O final de uma era.
Ainda se recuperando da perda de Gamora, Peter Quill reúne sua equipe para defender Rocket – uma missão que pode significar o fim dos Guardiões se não for bem-sucedida.
Guardiões da Galáxia Volume 3 é caótico, estranho e muitas vezes ridículo haha, mas também é cheio de emoção e grandes temas.
Finalmente um filme da Marvel com peso emocional. Um filme com “coração e alma” nesta árida fase 4 (fase 5? Quem liga…) da Marvel. Agora eu posso confirmar, essa é a melhor trilogia da Marvel.
Cada personagem teve seu tempo para brilhar. O Alto Evolucionário foi um bom vilão. Aprendemos muito sobre o Rocket. Gamora 2 recebe bastante desenvolvimento de personagem. Drax, Mantis, Nebula, Adam Warlock e outros também tiveram seus próprios momentos. A propósito, o quão longe Nebula chegou desde sua introdução no primeiro filme – ouso dizer que é o melhor arco de personagem da Marvel.
O momento em que Peter grita em agonia quando Rocket está morrendo, é o momento que mais doloroso, um soco no estômago. Ele perdeu tantas pessoas próximas… E como é bom finalmente estar tão familiarizada com esse pessoal que finalmente entendemos o Groot, não é mesmo? haha (Groot: Eu amo vocês.)
Foi um final digno pra esses personagens e um belo adeus e, sinceramente, já que James Gunn não volta pra dirigir, prefiro que continue assim. The End.
No fundo, Guardiões da Galáxia: Vol. 3 é uma história sobre amor, amizade e família. O filme inteiro é sobre colocar as necessidades dos outros à frente dos nossos desejos. Amor abnegado por toda parte.
Mas nenhuma família é perfeita e precisa lidar com as falhas, traumas e fraquezas de cada um de seus membros. Toda família precisa de certa quantidade de calibração, ajuste fino e cura. Alguns preconceitos e equívocos também precisam ser abordados. O que alguns podem achar uma fraqueza em um membro da família, pode na verdade ser uma força. Nebula, Mantis e Drax foram os personagens que mais tiveram que lidar com isso. No final, a aparente falta de jeito de Mantis e Drax não era uma fraqueza. E a frieza lógica que Nebula provavelmente aprendeu com Thanos não era tão perfeita quanto ela acreditava. (Nebula: Drax, você nunca foi feito para ser um destruidor. Você foi feito para ser um pai.)
Além dos valores que já mencionamos, o filme tem mais dois temas interessantes:
Perdão e segundas chances:
Adam Warlock: Por que você me salvou? Eu te machuquei.
Groot: Eu sou o Groot.
Drax: Ele disse: Todo mundo merece uma segunda chance.
Em nossa cosmovisão cristã, não merecemos uma segunda chance, mas ganhamos uma, mesmo assim. Deus nos ofereceu perdão por nossos pecados, e devemos estender o perdão aos outros ao nosso redor, assim como Groot fez a Adam.
Soberania de Deus
Lylla: [sorri] Estávamos certos. O céu é lindo, e é para sempre. E tenho voado com nossos amigos.
Rocket: Posso ir?
Lylla: Sim! Mas ainda não. Você ainda tem um propósito aqui.
Rocket: [chorando] Um propósito para quê? Eles nos fizeram para nada! Apenas experimentos estúpidos para serem jogados fora!
Lylla: Existem as mãos que nos criaram e as mãos que guiam suas mãos.
Deus é soberano e nada do que acontece está fora de seu controle. Algumas coisas Ele causa diretamente e outras Ele permite que aconteçam. Deus tem a capacidade de fazer qualquer coisa, de agir e intervir em qualquer situação, mas muitas vezes Ele opta por agir indiretamente ou permitir certas coisas por razões próprias e que não temos neurônios suficientes para entender.
Mas podemos ter certeza de que o Deus que se fez homem para sofrer e morrer por nossos pecados é um Deus de amor e cuida de nós.
Ele nos deu um propósito e um final feliz e eterno, não importa o que aconteça nesta nossa curta vida terrena.