Guardiões da Galáxia Vol2
A grande família
Agora já conhecidos como os Guardiões da Galáxia, nossos personagens viajam ao longo do cosmos e lutam para manter sua nova família unida. Enquanto isso tentam desvendar os mistérios da verdadeira paternidade de Peter Quill (Chris Pratt).
Gostei muito do filme. Os personagens são ótimos e mostraram que ainda tinham espaço para crescer depois da primeira aventura. Apesar de visuais impressionantes e sequências emocionantes, são as relações entre os personagens que fazem o filme funcionar. Acabamos realmente nos importando com os Guardiões e o que acontece com eles. Até os novos personagens são ótimos. Além disso, eu amo Baby Groot e nunca quero que ele cresça haha. Espero que o Vol. 3 termine a trilogia desses Guardiões com dignidade.
Este é um conto sobre família: como ela pode ser e o que significa fazer parte de uma. Traição, perdão, mal-entendidos, amor sacrificial — está tudo lá. Existem até algumas lições sobre o que realmente significa ser pai.
O vol. 2 foca bastante na paternidade também. Vemos como ela influenciou negativamente as vidas e relacionamentos de Gamora e Nebula. Nebula não é a pessoa totalmente má que pensávamos que ela era. Todo o ódio e raiva que ela guarda dentro de si – grande parte deles direcionados a sua irmã, Gamora – foi o resultado de uma rivalidade forçada (e tortura) entre irmãs orquestrada por seu pai, Thanos. “Você queria vencer”, ela diz a Gamora. “Eu só queria uma irmã.” De partir o coração. A “paternidade” de Thanos destruiu essas duas meninas, e ainda há quem acredite que ele era um herói incompreendido (ou anti-herói). Aham… senta lá.
Vemos o tema da paternidade especialmente com Peter e seus relacionamentos com seu padrasto e pai biológico. O relacionamento de Peter com seu pai biológico é o cerne da história. À medida que o filme revelava mais sobre o relacionamento deles, eu apreciava mais meu pai e especialmente meu Pai Celestial, que é o Pai perfeito e cuida de mim mais do que eu poderia imaginar. Nem todos podem ter um grande pai terreno, mas todos podemos correr para os braços de nosso Pai Celestial.
No primeiro filme, vimos um grupo disfuncional se unindo para um bem comum. Neste filme, vemos que eles se tornaram uma família. Estão até criando um filho – o Baby Groot, enquanto o guaxinim geneticamente modificado Rocket está lutando para acreditar que ele é realmente parte da família.
Qual era o problema do Rocket? Mesmo quando deixamos as pessoas entrarem em nossas vidas, ainda podemos ser tentados a mantê-las à distância. Se agirmos de maneira a afastar as pessoas, então quando elas forem embora, nos sentiremos justificados; nos tornamos uma profecia autorrealizável.
Sua família recém-descoberta era boa demais para ser verdade, e tornou-se tão importante para ele que Rocket estava se preparando para perdê-la. A ideia é: melhor eu mesmo quebrar o vínculo em vez de ser deixado por eles depois. Mas se conseguirmos manter algum nível de vulnerabilidade, abrimos espaço pra sermos conhecidos e amados de verdade apesar dos nossos defeitos.
O filme mostra bem que mesmo quando as pessoas decidem se unir, nem sempre vai ser fácil ou bonito. Essa é uma grande imagem para o corpo de Cristo, todos nós crentes como filhos e filhas de Deus. Podemos não concordar em tudo, mas se nos apegarmos à Palavra e ao amor de nosso Pai, então somos uma família. E mesmo que nem sempre seja fácil e ou bonito, ainda podemos trabalhar juntos para realizar o bem do reino de Deus neste mundo.
“Somos uma família”, diz Drax. “Não deixamos ninguém para trás.”