Homem-Aranha 2 (2004)
Redenção.
Peter Parker é um homem infeliz. Depois de dois anos lutando contra o crime como Homem-Aranha, sua vida está desmoronando. A garota que ele ama está noiva de outro homem, suas notas estão caindo, ele não consegue manter nenhum de seus empregos e, além disso, o jornal Clarim Diário o está atacando ferozmente, alegando que o Homem-Aranha é um criminoso.
Peter chega ao limite e desiste da vida super-herói. Mas depois de um experimento de fusão fracassado, o cientista Dr. Otto Octavius é transformado no vilão Doutor Octopus e coloca a cidade de Nova York em perigo. Apenas um super-herói poderia impedi-lo, mas Peter pode realmente voltar a ser o Homem-Aranha?
Esse filme é tão bom quanto o primeiro. É muito comum que as sequências aumentem a escala de perigo, mas não é o caso aqui. O diretor, Sam Raimi, mantém praticamente a escala do primeiro filme, com uma história mais pessoal, e momentos de grande impacto. E quanto mais assisto essa trilogia, mais noto as influências dos filmes de terror do diretor.
Assim como no primeiro filme, podemos extrair muitas lições desse também:
Equilibrar responsabilidades
Peter Parker: Não devo ter o que quero? O que eu preciso? O que eu deveria fazer?
O filme explora o tema do equilíbrio de responsabilidades, principalmente para Peter Parker. Ele luta para conciliar sua vida pessoal, relacionamentos e seus deveres como Homem-Aranha. É importante encontrar um equilíbrio entre as nossas várias funções e responsabilidades e priorizar aquilo que realmente importa.
Sacrifícios e lutas
Peter Parker: Não, tio Ben. Eu sou apenas Peter Parker. Eu sou o Homem-Aranha… não mais. Não mais.
Peter luta para aceitar sua identidade como Homem-Aranha e as responsabilidades e sacrifícios que esse papel exige. Fazer o que é certo muitas vezes envolve sacrifícios, mas, à luz do que Cristo nos ensinou, sempre compensa. Nosso Pai vê tudo e nos recompensa pelo bem que fazemos neste mundo ou na eternidade.
Honestidade nos relacionamentos
Harry Osborn: Agora… vamos ver quem está por trás da máscara [tira a máscara do Homem-Aranha] Peter? Não… não pode ser.
Ao longo da trilogia, a amizade de Peter com Harry Osborn é testada porque Peter repetidamente escolheu esconder a verdade de seus entes queridos. E isso só levou a mais complicações e relacionamentos desgastados. É sempre melhor dizer a verdade em vez de esperar que nossos entes queridos descubram por si mesmos.
Heroísmo e inspiração
May Parker: Ele reconhece um herói quando o vê… E Deus sabe, crianças como Henry precisam de um herói. Pessoas corajosas e abnegadas. Dando exemplos para todos nós.
No filme, tia May nos ensina porque os heróis são necessários. Os heróis são mais do que apenas personagens fictícios com habilidades extraordinárias; eles representam algo profundo e aspiracional. Eles nos lembram que o altruísmo e a compaixão são virtudes que vale a pena imitar. Heróis, tanto reais quanto fictícios, dão exemplos para todos nós seguirmos, encorajando-nos a sermos as melhores versões de nós mesmos.
Redenção
Dr. Otto Octavius: Eu não vou morrer como um monstro.
O filme também aprofunda o tema da redenção, principalmente em relação ao personagem Dr. Otto Octavius, que se torna o vilão Doutor Octopus. O filme apresenta a ideia de que todos nós somos capazes de mudar e o arrependimento e o perdão podem nos levar ao crescimento pessoal e à cura.