Liga da Justiça – Snyder Cut
Quem poderia imaginar que essa versão sairia?
Determinado a garantir que o sacrifício final do Superman não fosse em vão, Bruce Wayne une forças com Diana Prince para recrutar uma equipe de metahumanos para proteger o mundo de um ameaça de proporções catastróficas.
A tarefa se mostra mais difícil do que Bruce imaginava, pois, cada um dos recrutas deve enfrentar os demônios de seu próprio passado e transcender, permitindo, finalmente a formação de uma liga de heróis sem precedentes – a Liga da Justiça.
Agora unidos, Batman, Mulher Maravilha, Aquaman, Ciborgue e Flash descobrem que pode ser tarde demais para salvar o planeta de Steppenwolf, DeSaad, Darkseid e suas intenções terríveis.
Esse filme tem uma história conturbada. Zach Snyder, o diretor original teve que deixar o projeto antes de sua conclusão e foi substituído por Joss Whedon, que fez lá suas modificações. O filme foi lançado em 2017, mas um fiasco de público e crítica. Desde então Zach Snyder e os fãs iniciaram uma campanha para que a Warner lançasse a versão original do filme, gravada por Snyder. E o Snyder Cut é o resultado dessa campanha.
Valeu a pena? Ah sim, valeu. O Snydercut é um filme muito superior ao que foi lançado em 2017, sem sombra de dúvidas.
Agora vemos claramente como as mudanças que Joss Whedon fez em 2017, foram desnecessárias e até prejudiciais para o enredo e o desenvolvimento dos personagens.
Nessa versão, o Batman aprendeu com a morte do Superman e está mais esperançoso (“Fé, Alfred, fé!”) e um verdadeiro líder.
Ciborgue e Flash tiveram suas histórias desenvolvidas e puderam crescer como personagens. Agora Barry não é mais apenas um estagiário/alívio cômico, e sim, parte integrante e importante da Liga da Justiça. Sua cena no final é excelente.
A Mulher Maravilha do Snydercut está anos luz daquela que vimos em Mulher Maravilha 1984 (esse filme não existe, foi um surto coletivo XD).
Sai Superman “de bigode” e entra um Superman mais seguro de si. Sério como o momento exige que seja. A destruição da Terra não é hora de apostar quem salva mais civis. Coisa tosca, Joss Whedon.
Até o vilão está muito melhor, não só na aparência, mas também nas motivações do personagem. Darkseid também era uma bela promessa, pena que a Warner não quer dar continuidade ao Snyderverso… chances pequenas de Liga da Justiça 2 acontecer.
Como eu gostei de ver as amazonas perdendo pro Lobo da Estepe com mais dignidade nesse filme. Toda essa cena fez mais sentido agora.
E a cena dos primeiros heróis vencendo Darkseid foi boa demais!
A ideia de trabalho em conjunto, do desenvolvimento de um time, também ficou mais aparente, principalmente nas escolhas feitas nas cenas de luta no final do filme.
Enfim, parabéns a todos os envolvidos por produzir esse filme e tirá-lo do papel! Foi suado, mas valeu à pena!
Filmes de super-heróis sempre trazem boas reflexões sobre coragem, amor, sacrifício pessoal, superação, redenção, união e o Snyder Cut não é diferente.
Não somos metahumanos, mas todos esses temas são relevantes pra nossa vida. São valores que devemos ter em mente e tentar colocar em prática sempre. Amor ao próximo e sacrifício pessoal, por exemplo, são a marca do Cristianismo – o exemplo que Jesus Cristo deixou para todos nós na cruz. Que a gente seja reflexo do maior herói que a Terra já viu!