Um Lugar Silencioso 2
É o que o meu pai faria…
Em um mundo devastado por criaturas que caçam pelo som, a família Abbott já passou um longo período isolada e vivendo em total silêncio. No entanto, agora eles precisam enfrentar o mundo exterior mais uma vez.
Nessa jornada perigosa pela sobrevivência, eles logo percebem que os monstros não são a única ameaça existente no mundo. Agora eles terão que lutar novamente para continuarem vivos.
Quase tão boa quanto a primeira parte. Como o primeiro filme, a parte II é cheia de suspense. Começar o filme voltando ao primeiro dia quando os alienígenas aparecem foi muito interessante. Permite que a gente reveja o pai (um ótimo personagem), relembre o trauma que a família sofreu com a sua morte e ainda nos apresenta o novo integrante da história, Emmett.
O terceiro ato foi bem tenso também, intercalando o perigo que a mãe, seu filho e o bebê enfrentam na fábrica abandonada com o perigo que Emmett e Regan enfrentam na costa.
Mas acho que faltou um pouquinho na construção e desenvolvimento dos personagens, principalmente de Emmett. Algumas frases sobre o seu passado não foram o suficiente pra que eu entendesse e me conectasse realmente com o personagem.
Quando Regan é questionada por que ela vai arriscar sua própria vida para conseguir ajuda para lutar contra as criaturas, sabendo muito bem que é extremamente perigoso, ela diz: “Porque é o que meu pai faria.”
Isso me lembrou de uma outra circunstância na vida do cristão. Quando questionam os missionários por que eles arriscam a própria vida para espalhar a Palavra de Deus e salvar vidas em outros países, sabendo muito bem que é extremamente perigoso, a resposta é a mesma: “Porque é o que o meu Pai faria.”
Na verdade, foi o que Ele já fez! Entregou sua própria vida por nós. Não podemos realmente ser chamados Filhos de Deus se não estivermos dispostos a seguir Seus passos e Seu exemplo. Tantos ainda estão perdidos, precisando de socorro. Não podemos ficar parados, precisamos fazer a nossa parte. Não temos desculpas, pois pra muitos de nós espalhar a Palavra não é uma questão de vida e morte como acontece em outros países.
Por fim, no filme, Emmett acredita que, depois de tudo o que aconteceu, não tinha ninguém que merecesse ser salvo. O incidente despertou o pior nas pessoas.
Bom, Emmett estava parcialmente certo. Ele só errou no período de tempo. Não teria sido a partir do incidente com os alienígenas que a humanidade se perdeu. Foi há muito tempo, em outro incidente… no Jardim do Éden. Somos corruptos desde o início. Desde Adão e Eva. Situações extremas como a representada nesse filme só acentuam o que sempre esteve presente em cada um de nós… o pecado.
Graças a Deus, o pecado foi derrotado na cruz e podemos ser libertos das suas amarras! E, com a ajuda do Espírito Santo, podemos espelhar nosso Senhor e ser mais virtuosos e amorosos independente das situações que apareçam!